BOULDER, Colo. — The top climate change scientist for NOAA said he has received $4 million from Congress and permission from his agency to study two emergency — and controversial — methods to cool the Earth if the U.S. and other nations fail to reduce global greenhouse gas emissions.
David Fahey, director of the Chemical Sciences Division of NOAA's Earth System Research Laboratory, told his staff yesterday that the federal government is ready to examine the science behind "geoengineering" — or what he dubbed a "Plan B" for climate change.
Fahey said he has received backing to explore two approaches.
One is to inject sulfur dioxide or a similar aerosol into the stratosphere to help shade the Earth from more intense sunlight. It is patterned after a natural solution: volcanic eruptions, which have been found to cool the Earth by emitting huge clouds of sulfur dioxide.
The second approach would use an aerosol of sea salt particles to improve the ability of low-lying clouds over the ocean to act as shade.
This technique is borrowed from "ship tracks" — or long clouds left by the passage of ocean freighters that are seen by satellites as reflective pathways. They could be widened by injections of vapor from seawater by specialized ships to create shading effects.
Research in both techniques, Fahey emphasized, are recommended in a forthcoming study by the National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine titled "Climate Intervention Strategies that Reflect Sunlight to Cool Earth."
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Divulgado pela NASA e pela NOAA hoje que o segundo ano mais quente do registro histórico, disponível desde 1880, é o de 2019. O campeão ainda é 2016, tendo os últimos cinco anos sido os cinco mais quentes.
Além disso, a década que se encerrou com 2019 é a década mais quente do registro. Todas as décadas, desde os anos 1960, bateram o recorde de calor da década anterior.
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São apenas 92 segundos de duração, mas o vídeo produzido pelo Programa Copernicus, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo, mostra, de maneira assustadora, como os incêndios florestais afetaram a Terra nos últimos doze meses.
Segundo os cientistas do centro europeu de estudos climáticos, é alarmante constatar que algumas áreas do planeta passaram praticamente 2019 inteiro em chamas, caso do centro-sul da África. Enquanto isso, como pode-se ver no vídeo, outras regiões acendem e escurecem, por causa do fogo, diversas vezes ao ano, como na Califórnia, nos Estados Unidos, e alguns estados do Brasil.
“Ao longo do ano, observamos atentamente a intensidade dos incêndios e a fumaça que eles emitiram em todo o mundo. Alguns foram bastante excepcionais. Mesmo em lugares onde esperaríamos ver incêndios em determinados períodos do ano, parte da atividade foi surpreendente”, revelou Mark Parrington, cientista do Programa Copernicus.
O pesquisador explica que incêndios florestais são comuns em todo o planeta, com algumas regiões mais afetadas em determinadas épocas do ano – como ocorre com a Amazônia, todos os anos, no segundo semestre.
Ao monitorarem a atividade dos incêndios florestais, através de medições diárias de “fogo ativo”, os cientistas do Copernicus conseguem estimar as emissões de gases e assim, fornecer informações sobre como a qualidade do ar será afetada, em até cinco dias, em diversas cidades e países.
Poucos sabem, mas incêndios florestais podem provocar um nível de poluição do ar muito maior do que as emissões industriais e produzir uma combinação de partículas, monóxido de carbono e outros poluentes, bastante perigosas para a saúde de toda a vida no planeta.
De acordo com o levantamento realizado pelos europeus, aproximadamente 6.735 megatons de CO2 (dióxido de carbono, gás apontado como o principal responsável pelo aquecimento global) foram lançados na atmosfera por incêndios entre 1o de janeiro e 30 de novembro de 2019.
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Os professores da Coppe/UFRJ Suzana Kahn, Andrea Santos e Emílio La Rovere participarão da 25º Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP 25) que será realizada, de 2 a 13 de dezembro, em Madri. O objetivo é discutir os avanços na implementação do Acordo de Paris, pelo qual os países signatários se comprometeram a reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa (GEE), com objetivo de limitar o aquecimento global a 2ºC acima dos níveis pré-industriais.
Às vésperas da conferência, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que a concentração de GEE na atmosfera atingiu um recorde histórico, em 2018, ao alcançar o patamar de 407,8 partes por milhão (ppm), ou seja, 147% a mais que o nível pré-industrial de 1750.
Segundo a vice-diretora da Coppe/UFRJ, Suzana Kahn, que integra o grupo de pesquisadores que participará da Conferência, é necessário investir urgentemente na implementação de medidas, seja para mitigar as mudanças climáticas ou se adaptar a elas. “As análises econômicas mostram que é melhor gastar para reduzir emissões do que para se adaptar ao cenário de aquecimento. Além disso, os países mais vulneráveis terão uma dificuldade maior em se adaptar o que vai ampliar o fosso da desigualdade entre países ricos e pobres. Não há muita saída, vai ser muito caro enfrentar este problema, seja via mitigação, seja via adaptação”, explicou a vice-diretora da Coppe, que também é presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).
Na COP 25, Suzana participará de uma reunião da Aliança Global de Universidades sobre o Clima (GAUC, na sigla em inglês), nos dias 8 e 9 de dezembro. Por intermédio da Coppe, a UFRJ integra a este grupo de 12 universidades, criado em janeiro, durante a reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Atualmente o GAUC é liderado pela Universidade de Tsinghua (China), parceira da Coppe no Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, criado em 2009.
As instituições se reunirão para discutir como a tecnologia pode ajudar a atingir a meta de restringir o aquecimento global a 1,5ºC. A abertura será conduzida por Lord Nicholas Stern, diretor do Comitê Acadêmico da GAUC, presidente da British Academy e professor da London School of Economics and Political Science, e pelo vice-diretor geral do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China, Sun Zhen. A professora da Coppe abordará as ações realizadas pela UFRJ no âmbito das mudanças climáticas. A vice-diretora da Coppe também coordenará uma reunião do PBMC, da qual também participará a professora Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe. Este evento, paralelo às atividades da COP, reunirá especialistas para discutir a elaboração do segundo relatório de avaliação da ciência do clima, adaptação e mitigação no Brasil.
“O importante é ter uma economia de baixo carbono em qualquer que seja a atividade produtiva. Em cada país os setores mais poluentes diferem: na China é o setor energético, no Brasil, onde as fontes renováveis predominam na matriz energética, as emissões mais relevantes são provenientes da agropecuária e do desmatamento”, explica Suzana, ressaltando que, no caso do Brasil, o reflorestamento de áreas degradadas é muito importante para criar sumidouros de carbono e neutralizar parte das emissões. Também no dia 9 de novembro, a vice-diretora da Coppe moderará uma mesa com cientistas do IPCC sobre transição energética no setor de transporte.
A professora Andrea participará da reunião do PBMC, no dia 5/12, voltada à discussão do papel do governo e da sociedade civil na COP 25. No dia 12, a professora tomará parte no debate “O papel da Ciência na tomada de decisão”, promovido pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e pelo Centro Brasil Clima (CBC).
Emílio propõe precificação do carbono para o cumprimento das metas
O professor da Coppe, Emilio La Rovere, participará dia 3 de dezembro do debate “Usando estratégias de longo prazo para aprimorar as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas): visões dos governos, bancos, especialistas e sociedade civil”, promovido pelo IDDRI e pelo New Climate Institute, think tanks internacionais em mudanças climáticas. La Rovere falará sobre a precificação do carbono como elemento-chave para o cumprimento das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, e sobre a utilização da receita decorrente de uma possível taxação sobre o carbono para o financiamento de políticas para geração de emprego e redução da desigualdade social.
“O uso da receita de taxação de carbono para reduzir os impostos sobre a folha salarial impulsionaria a criação de empregos e as transferências governamentais para famílias de baixa renda permitiria uma redução gradual das desigualdades, necessária sobretudo em países em desenvolvimento, em compasso com a descarbonização da economia”, recomenda o professor.
Emilio também participará do Moving for Climate Now, uma “bicicletada” organizada pela empresa espanhola Iberdrola e pela UN Global Compact Network Spain, de Salamanca a Madri, entre os dias 26/11 e 1/12, com objetivo de gerar conscientização acerca da necessidade de se agir agora quanto às mudanças climáticas. Os participantes, especialistas internacionais em mudanças climáticas, incluindo executivos, cientistas e dirigentes de órgãos de governo e ONGs, após pedalarem de dia terão debates à tarde e à noite. La Rovere participará do trecho de 29 de novembro, na qual eles deixarão a cidade de Guadalupe, de bicicletas elétricas, até a chegada em Madri no domingo, 1º de dezembro, quando os participantes entregarão um manifesto ao Secretariado da Convenção.
Em 4 de dezembro, Emilio integrará um Painel sobre Mecanismos Financeiros Inovadores para o Enfrentamento das Mudanças Climáticas, em debate com Alfredo Sirkis, do Centro Brasil no Clima, e o professor Jean-Charles Hourcade, diretor do CIRED, da França.
A pesquisadora Carolina Dubeux do Centro Clima e pós-doutoranda do Programa de Planejamento Energético, ambos da Coppe, também participará da Conferência.
Sobre Suzana Kahn
Vice-diretora da Coppe/UFRJ, Suzana Kahn é presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Foi vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), de 2008 a 2015; secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (2008 a 2010), e subsecretária de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (2010 a 2013). Em 2007 integrou o grupo de cientistas do IPCC agraciado com o Nobel da Paz pela dedicação a estudos sobre mudanças do clima e o aquecimento global.
Coordenadora executiva do Fundo Verde da UFRJ é membro do Conselho de Administração do Museu do Amanhã; do Conselho do Centro Empresarial de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); presidente do Conselho da BVRio, e consultora ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. É responsável pela área de transporte do Grupo de Mitigação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Sobre Emilio Lèbre La Rovere
Trabalhou no Departamento de Energia da Finep de 1975 a 1988, sendo seu coordenador de 1986 a 1988, quando passou a ser professor adjunto em TI e DE no PPE da Coppe. Coordena o Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente (Lima), desde 1997, e o Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima), desde 2000. Foi o primeiro coordenador do Mestrado e Doutorado em Engenharia Ambiental da Coppe, de 1989 a 1997, é Professor Titular desde 2013 e Pesquisador 1A do CNPQ desde 2007.
La Rovere colabora desde 1992 com o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), vencedor do prêmio Nobel da Paz de 2007, conquistado pelo IPCC em conjunto com o ex-vice-presidente americano Al Gore. Participou em 2017 da Comissão de Alto Nível sobre Preço do Carbono, coordenada pelo prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz e por Lord Nicholas Stern, iniciativa da Carbon Pricing Leadership Partnership lançada pelo Governo da França com o Banco Mundial.
Sobre Andrea Santos
A professora Andréa Souza Santos foi coordenadora de Mudança do Clima e Sustentabilidade na Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (SMCQ-MMA). Também foi consultora na Secretaria Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), tendo sido contratada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para o desenvolvimento de atividades gerenciais e de consultoria técnica do projeto.
Atualmente, é secretária-executiva do PBMC. A professora do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ também é Contributing Author do IPCC WGIII AR6 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).