Dados do Inpe sugerem aceleração da área desmatada na Amazônia

O desmatamento da Amazônia em julho, agosto e setembro deste ano cresceu 61,2% em relação ao mesmo trimestre de 2017. No quadrimestre, de junho a setembro, o aumento foi de 36%.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e indicam que a têndência de desmate da Amazônia é de alta no período eleitoral. Os dados são do Deter B, um sistema de detecção por satélite em tempo quase real das mudanças na cobertura vegetal da floresta.

O sistema identifica e mapeia alterações na cobertura florestal com área mínima próxima a 1 hectare. O satélite revisita uma mesma área em, no máximo, cinco dias.

Embora o Deter não seja o sistema mais preciso que o Inpe usa para revelar o desmate, avisa equipes de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que a floresta está sob pressão em determinada área. O dado oficial (e anual) do desmatamento da Amazônia é divulgado geralmente em novembro e dado por outro sistema, mais preciso, o Prodes, que mede o corte raso da floresta de agosto a julho do ano seguinte.

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