Resumo sobre o Webinar “IISD Webinar Updates on Progress During First Week of COP 25 Negotiations”. https://sdg.iisd.org/…/iisd-webinar-updates-on-progress-du…/
O webinar destacou questões pendentes relacionadas ao Artigo 6, incluindo transferência, compartilhamento de receitas e contabilidade.
Os negociadores estão discutindo uma possível rede de especialistas “Santiago network of experts” ou “rede de especialistas de Santiago" para ajudar na implementação do Mecanismo Internacional de Varsóvia para Perdas e Danos.
Foram observados destaques sobre as relações claras entre os ODS 13 (ação climática), 7 (energia limpa e acessível) e 14 (vida submarina) na COP 25. Como subsídio técnico do IPCC o enfoque agora é o Special Report on the Ocean and Cryosphere in a Changing Climate (SROCC), além do SR on Climate Change and Land e SR1.5.
Está em andamento um trabalho para um acordo na COP 25 sobre o Artigo 6 (abordagens cooperativas), que visa ajudar os países que estão lutando para atingir suas metas de redução de emissões por meio de mecanismos de mercado e de não mercado.
Nesse sentido, o que pode ser concluído em Madri e o que pode ser finalizado nos próximos dois anos:
* carry over (transferência de créditos): se os países devem ter permissão para transferir créditos gerados antes de 2020 para implementação após 2020 e para uso nas Contribuições Determinadas Nacionalmente (NDCs) dos países;
* share of proceeds (parcela da receita): se é para replicar o processo atual sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, pelo qual uma parcela da receita vai para o Fundo de Adaptação; e
* accounting and common metrics (métricas contábeis e comuns): se é possível calcular reduções de emissões de atividades usando uma variedade de métricas.
Além do artigo 6, ocorre também a falta de acordo sobre prazos comuns para as NDCs, com propostas variando de cinco a dez anos, com mais de dez opções atualmente em discussão.
Um segmento de alto nível (High Level Segment) se reúne está semana para ajudar a orientar discussões técnicas sobre questões não resolvidas relacionadas ao Artigo 6 e perdas e danos, entre outros.
A presidência chilena está organizando mesas-redondas ministeriais a fim de introduzir uma abordagem mais holística para entender os papéis de vários ministros na ação climática e que essa abordagem inovadora poderá ser um legado da COP 25.
In this side event representatives from the Regional Network for Climate Change and Decision Making presented how academia made a concrete contribution to closing the knowledge gaps on Adaptation identified in 6 countries of the Latin America and Caribbean Region through the LatinoAdapta project: Argentina, Brazil, Costa Rica, Chile, Paraguay and Uruguay.
Prof. Andrea Santos from Brazil, COPPE/ Federal University of Rio de Janeiro presented the experience of the Brazilian Panel on Climate Change as a scientific body created in 2009 to subsidize decision making.
More informations: https://www.youtube.com/watch?v=NBJPttECye4&feature=youtu.be
Crédito imagens: Nina Cordero
Na COP 25, Suzana participará de uma reunião da Aliança Global de Universidades sobre o Clima (GAUC, na sigla em inglês), nos dias 8 e 9 de dezembro. Por intermédio da Coppe, a UFRJ integra a este grupo de 12 universidades, criado em janeiro, durante a reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Atualmente o GAUC é liderado pela Universidade de Tsinghua (China), parceira da Coppe no Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, criado em 2009.
As instituições se reunirão para discutir como a tecnologia pode ajudar a atingir a meta de restringir o aquecimento global a 1,5ºC. A abertura será conduzida por Lord Nicholas Stern, diretor do Comitê Acadêmico da GAUC, presidente da British Academy e professor da London School of Economics and Political Science, e pelo vice-diretor geral do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China, Sun Zhen. A professora da Coppe abordará as ações realizadas pela UFRJ no âmbito das mudanças climáticas. A vice-diretora da Coppe também coordenará uma reunião do PBMC, da qual também participará a professora Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe. Este evento, paralelo às atividades da COP, reunirá especialistas para discutir a elaboração do segundo relatório de avaliação da ciência do clima, adaptação e mitigação no Brasil.
“O importante é ter uma economia de baixo carbono em qualquer que seja a atividade produtiva. Em cada país os setores mais poluentes diferem: na China é o setor energético, no Brasil, onde as fontes renováveis predominam na matriz energética, as emissões mais relevantes são provenientes da agropecuária e do desmatamento”, explica Suzana, ressaltando que, no caso do Brasil, o reflorestamento de áreas degradadas é muito importante para criar sumidouros de carbono e neutralizar parte das emissões. Também no dia 9 de novembro, a vice-diretora da Coppe moderará uma mesa com cientistas do IPCC sobre transição energética no setor de transporte.