Veja como as cidades se preparam para enfrentar as mudanças climáticas

 

Consequências do aquecimento global já estão presentes na vida urbana. Opções agora são de mitigar esses efeitos ou de se adaptar a eles. Veja o que grandes cidades do mundo já fazem

O verão de 2003 foi um marco na avaliação dos riscos e consequências das mudanças climáticas. Durante julho e agosto daquele ano, muitas cidades europeias sofreram com a maior onda de calor no continente desde 1540. Paris foi a metrópole mais afetada e, em toda França, cerca de 15 mil pessoas morreram; Itália, Portugal, Holanda, Alemanha e Reino Unido também registraram milhares de óbitos decorrentes das temperaturas extremas.

As ondas de calor são fenômenos climáticos que sempre existiram. O problema é que o aquecimento global está fazendo com que elas sejam mais frequentes e mais intensas. E, pior, a urbanização potencializa seus impactos: as grandes cidades tendem a ser mais quentes e apresentam menor capacidade de escoamento de grande volume de água quando chove muito em pouco tempo.

Superfícies impermeabilizadas (muito asfalto e concreto), fator antropogênico (alto fluxo de carros e pessoas), deficiência hídrica (baixa presença de água natural e de plantas) e geometria urbana com edifícios muito próximos (fator visão de céu: quanto menos eu vejo o céu, mais calor faz) são os principais agentes da formação das ilhas de calor em aglomerações urbanas.

Ou seja, para administrar ou até para reverter os impactos das mudanças climáticas, as grandes cidades precisam repensar sua organização. Hoje, os investimentos estão voltados para duas estratégias: a mitigação das consequências nocivas do aquecimento global e a adaptação da infraestrutura a essas mudanças.

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