Temporais fazem parte de uma nova realidade, diz climatologista

A redução de investimentos ocorreu ao mesmo tempo em que tempestades poderosas se tornaram mais frequentes. A desta segunda-feira (8) foi a maior dos últimos 22 anos.

No auge do temporal no Rio, o prefeito Marcelo Crivella, numa entrevista por telefone, considerou a situação fora do normal: “Essa é uma chuva completamente atípica. A gente sempre tem previsão de chuva forte, mas não assim, com esse dobro de intensidade que é a média do mês de abril inteiro”.

Outras duas tempestades também causaram estragos e mortes na cidade apenas em 2019. Mas este volume de chuva está longe de ser um fenômeno isolado. O climatologista Carlos Nobre afirma que esses temporais fazem parte de uma nova realidade: “ O oceano todo está mais quente, o planeta todo está mais quente. Por exemplo, São Paulo, 3°C, 3,5°C mais quente do que antes, do que 100 anos atrás. O Rio de Janeiro, que está próximo do oceano, esse efeito é menor, 1,5°C, na zona norte do Rio, 2°C. Mas, de qualquer modo, são 1,5°C, 2°C mais quente, então, quando a quando a frente fria está chegando, ela encontra uma bolha de ar mais quente e úmida do que as periferias, as regiões que não são urbanizadas”.

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