Estudo publicado na Nature aponta risco de contágio ainda maior do que o imaginado. Descoberta de cientistas chineses reforça necessidade de isolamento social.
O coronavírus Sars-CoV-2 pode permanecer no ar por tempo indeterminado em ambientes abertos e no interior de prédios. A descoberta mostra que o risco de contágio é substancialmente maior, alerta hoje um estudo publicado na revista Nature.
Partículas em suspensão do coronavírus, em aerossol, foram detectadas no monitoramento ambiental de dois hospitais de tratamento de Covid 19 e de áreas públicas vizinhas a eles em Wuhan, na China.
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Professora Andrea Santos (Coppe/UFRJ/Fundo Verde) em sua live que foi ao ar dia 05/Maio pelas mídias sociais, discute o tema “Mudanças Climáticas e pandemias: como será o amanhã pós Covid-19”.
Na live apresentada, com duração de 2 horas, foi abordado diversos assuntos dentro do tema, com uma apresentação que está disponível no link abaixo.
Convidamos a assistirem nossa live neste link.
Esqueça os cisnes negros [1], estamos sendo atropelados por dois riscos do tipo rinoceronte cinza: o coronavírus e a emergência climática.
A metáfora do rinoceronte cinza foi cunhada pela especialista em riscos Michele Wucker para descrever perigos “altamente óbvios, altamente prováveis, mas ainda negligenciados”, em oposição aos riscos imprevisíveis ou altamente improváveis descritos pela metáfora do cisne negro.
Ao espalhar infecções e medo pelo mundo, o novo coronavírus está provocando referências ao cisne negro tanto na mídia quanto entre os investidores, assim como tem feito o impacto da crise climática sobre os mercados financeiros (veja também esta nota publicada pelo Climainfo).
Mas tanto para epidemias como a do coronavírus, como para o problema de queima mais lenta representado pelo aquecimento global, os alertas estavam aí para quem prestava atenção.
Compreender que tipo de risco se enfrenta – como indivíduo, país, empresa ou mundo – é essencial para termos certeza de estarmos preparados para o logo antes, o durante e o depois de um momento de crise. Se você confunde um rinoceronte cinza com um cisne preto, é bem provável que esteja mal preparado.
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Coronavirus has cut emissions faster than years of climate negotiations. Does the outbreak reveal what life might be like if we were to act seriously on climate change? Or what it might be like if we don't?
China, the world's biggest greenhouse gas polluter, has no plans to cut its emissions anytime soon. Under its Paris Agreement pledges, Beijing has promised to hit peak emissions by 2030. So for the next decade, they're only going to go up.
Yet suddenly, this colossal, coal-powered economy has slashed emissions by 25%, according to numbers crunched by Lauri Myllyvirta at the University of Helsinki's Centre for Research on Energy and Clean Air. Not because of the climate crisis, but the COVID-19 public health emergency.
"For something like this to happen virtually overnight is very much unprecedented," Myllyvirta told DW.
Wuhan, the 11 million-strong Hubei province city at the center of the coronavirus outbreak has been on lockdown since late January. With businesses and factories in the province shuttered, and hundreds of millions of people across the country rendered immobile by sweeping travel restrictions, the atmosphere above China in NASA satellite images appears virtually clean of nitrous oxide emissions.
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