Global carbon emissions are likely to see their steepest fall this year since the second world war, according to researchers who say coronavirus lockdown measures have already cut them by nearly a fifth. But the team warns that the dramatic drop won’t slow climate change.
The first peer-reviewed analysis of the pandemic’s impact on emissions predicts they will fall between 4.2 and 7.5 per cent on last year. A rise of around 1 per cent had been expected for 2020 before the crisis.
“In terms of a relative drop, you’d have to go back to the first half of the last century, around WWII. Certainly, in modern times, this is an unprecedented drop,” says Glen Peters at the Center for International Climate and Environmental Research in Norway.
Analysing the data up to 7 April, the researchers found that restrictions imposed around the world had cut daily emissions by 17 per cent versus the daily average for 2019. This only takes the world back to 2006 levels, a sign of how much emissions have grown in recent years.
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O ano de 2020 será lembrado como o ano em que a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 precipitou uma ruptura maior no funcionamento das sociedades contemporâneas. Será provavelmente lembrado também como o momento de uma ruptura da qual nossas sociedades não mais se recuperaram completamente. Isso porque a atual pandemia intervém num momento em que três crises estruturais na relação entre as sociedades hegemônicas contemporâneas e o sistema Terra se reforçam reciprocamente, convergindo em direção a uma regressão econômica global, ainda que com eventuais surtos conjunturais de recuperação. Essas três crises são, como reiterado pela ciência, a emergência climática, a aniquilação em curso da biodiversidade e o adoecimento coletivo dos organismos, intoxicados pela indústria química.i Os impactos cada vez mais avassaladores decorrentes da sinergia entre essas três crises sistêmicas deixarão doravante as sociedades, mesmo as mais ricas, ainda mais desiguais e mais vulneráveis, menos aptas, portanto, a recuperar seu desempenho anterior. São justamente tais perdas parciais, cada vez mais frequentes, de funcionalidade na relação das sociedades com o meio ambiente que caracterizam essencialmente o processo de colapso socioambiental em curso (Homer-Dixon et al. 2015; Steffen et al. 2018; Marques 2015/2018 e 2020).
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas fazem parte da uma nova estratégia global para uma agenda de desenvolvimento, que reflete os novos desafios globais presentes num planeta habitado por mais de 7,7 bilhões de pessoas. O objetivo 11 – Cidades e comunidades sustentáveis - se refere a “tornar as cidades e os assentamentos humanos seguros, resilientes e sustentáveis”, ou seja, até 2030 os países devem garantir o acesso à moradia digna; urbanizar os serviços precários, com especial atenção para os grupos em situação de vulnerabilidade; reduzir significativamente o número de mortes e de pessoas afetadas por catástrofes; proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis e sustentáveis; reduzir o impacto ambiental per capita das cidades, com destaque para a melhoria da qualidade do ar; aumentar a urbanização inclusiva e sustentável; e o acesso a espaços públicos seguros, acessíveis e verdes.
Numa economia verde, o crescimento econômico é pautado na geração de emprego e renda, no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Obras de infraestrutura geram empregos e ajudam a movimentar a economia, com isso, será necessário um esforço conjunto no investimento em infraestrutura para países mais pobres, ampliando assim o acesso a transporte e energia, como também um “retrofit” da infraestrutura dos países em desenvolvimento. Por que não aliar novas práticas sustentáveis para descarbonizar uma nova economia e nos adaptar às mudanças climáticas?
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Em fevereiro, cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre o Ártico que foi crescendo até atingir mais de um milhão de quilômetros quadrados. Era o maior já registrado, e agora acaba de se fechar. O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus. Eles explicaram que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes devido ao isolamento social no mundo, que por sua vez foi causado pela epidemia de coronavírus.
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