Se a incerteza da ligação entre eventos meteorológicos extremos como enchentes, secas e furacões com as mudanças climáticas é uma desculpa para você não acreditar no aquecimento global, é melhor arranjar outro argumento para ser cético. Pesquisas publicadas no último ano indicam que em alguns casos há sim relação entre estes fenômenos pontuais e as alterações climáticas. Agora, os cientistas procuram descobrir se é possível então prever tais eventos, e quais deles são consequência das ações humanas e quais não são.
O jornal britânico The Independent antecipou o conteúdo do livro “Our Dying Planet”(Nosso Planeta Moribundo), que será publicado nesta sexta-feira (16) pelo pesquisador Peter Sale, que há mais de 20 anos estuda a Grande Barreira de Corais da Austrália e é membro do Instituto para Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas.
A severa seca no Chifre da África, que causou a morte de pelo menos 30 mil crianças e afeta um total de 12 milhões de pessoas, sobretudo na Somália, é consequência direta de fenômenos associados com a mudança climática.
No dia 31 de agosto ocorreu a primeira reunião da Força Tarefa em metodologia de inventários de emissões de gases de efeito estufa do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, no auditório do AIA, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, em São kprescé dos Campos - SP.