Esqueça os cisnes negros [1], estamos sendo atropelados por dois riscos do tipo rinoceronte cinza: o coronavírus e a emergência climática.
A metáfora do rinoceronte cinza foi cunhada pela especialista em riscos Michele Wucker para descrever perigos “altamente óbvios, altamente prováveis, mas ainda negligenciados”, em oposição aos riscos imprevisíveis ou altamente improváveis descritos pela metáfora do cisne negro.
Ao espalhar infecções e medo pelo mundo, o novo coronavírus está provocando referências ao cisne negro tanto na mídia quanto entre os investidores, assim como tem feito o impacto da crise climática sobre os mercados financeiros (veja também esta nota publicada pelo Climainfo).
Mas tanto para epidemias como a do coronavírus, como para o problema de queima mais lenta representado pelo aquecimento global, os alertas estavam aí para quem prestava atenção.
Compreender que tipo de risco se enfrenta – como indivíduo, país, empresa ou mundo – é essencial para termos certeza de estarmos preparados para o logo antes, o durante e o depois de um momento de crise. Se você confunde um rinoceronte cinza com um cisne preto, é bem provável que esteja mal preparado.
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Coronavirus has cut emissions faster than years of climate negotiations. Does the outbreak reveal what life might be like if we were to act seriously on climate change? Or what it might be like if we don't?
China, the world's biggest greenhouse gas polluter, has no plans to cut its emissions anytime soon. Under its Paris Agreement pledges, Beijing has promised to hit peak emissions by 2030. So for the next decade, they're only going to go up.
Yet suddenly, this colossal, coal-powered economy has slashed emissions by 25%, according to numbers crunched by Lauri Myllyvirta at the University of Helsinki's Centre for Research on Energy and Clean Air. Not because of the climate crisis, but the COVID-19 public health emergency.
"For something like this to happen virtually overnight is very much unprecedented," Myllyvirta told DW.
Wuhan, the 11 million-strong Hubei province city at the center of the coronavirus outbreak has been on lockdown since late January. With businesses and factories in the province shuttered, and hundreds of millions of people across the country rendered immobile by sweeping travel restrictions, the atmosphere above China in NASA satellite images appears virtually clean of nitrous oxide emissions.
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Quem consegue resistir a um belo dia de praia? Se ao sol e à maresia se juntar a companhia de amigos e família, estão reunidos os ingredientes para futuras memórias inesquecíveis. Mas, conseguirão as próprias praias resistir aos efeitos das alterações climáticas? Uma equipa de cientistas da Europa criou dois cenários para se saber o que poderá acontecer às praias de todo o mundo até 2100. No pior cenário, verificou-se que 50% destas zonas à beira-mar poderão desaparecer até ao final do século. Em Portugal, poderão perder-se quase 40% das praias.
“As praias de areia ocupam mais de um terço da linha costeira a nível global e têm um elevado valor socioeconómico.” É assim que os autores de um artigo publicado agora na revista científica Nature Climate Change nos apresentam o conteúdo estudado. Mas, logo a seguir alertam que uma “proporção substancial” do areal na linha costeira já está a ser afectada pela erosão e que isso ainda pode ser agravado pelas alterações climáticas provocadas pelo ser humano.
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Leia o artigo: Sandy coastlines under threat of erosion
De acordo com o artigo, as faixas de areia das praias de todo o mundo estão sofrendo erosão, situação que deverá ser exacerbada pelas mudanças climáticas. Metade das praias do mundo correm risco de desaparecer até o final deste século