Eis aqui uma notícia que não deveria existir, nem mesmo se fosse inventada. Mas é verdade: está comendo solto na Groenlândia o maior incêndio natural já visto na gigantesca ilha do Ártico.
Ora, a Groenlândia não está coberta de gelo? Sim, em grande parte, cerca de 80% de seus 2,17 milhões de quilômetros quadrados. Se essa calota gelada derretesse toda, o nível do mar subiria sete metros no planeta inteiro.
Um quinto do território, no entanto, fica livre de gelo e neve. Ali viceja uma vegetação composta principalmente de capim e arbustos, com poucas árvores, como bétulas.
O fogo e a fumaça estão visíveis para satélites desde 31 de julho numa área do sudoeste, perto da localidade de Sisimiut. A linha de queimada não está avançando, o que faz pensar que o combustível pode não ser a vegetação da superfície, mas sim matéria orgânica no solo.
A principal hipótese é que o incêndio esteja queimando turfeiras, vegetação parcialmente decomposta que se acumula no solo, sendo formada em geral por musgo. Em certas condições geológicas e ao longo de muito tempo, pode transformar-se em carvão.
O fogo se encontra a apenas 70 km de distância da linha de geleiras. Não é impensável que contribua para derretê-las um pouco mais.
It is "extremely unlikely" 2014, 2015 and 2016 would have been the warmest consecutive years on record without the influence of human-caused climate change, according to the authors of a new study.
Temperature records were first broken in 2014, when that year became the hottest year since global temperature records began in 1880. These temperatures were then surpassed in 2015 and 2016, making last year the hottest year ever recorded. In 2016, the average global temperature across land and ocean surface areas was 0.94 degrees Celsius (1.69 degrees Fahrenheit) above the 20th century average of 13.9 degrees Celsius (57.0 degrees Fahrenheit), according to NOAA.
Combining historical temperature data and state-of-the-art climate model simulations, the new study finds the likelihood of experiencing consecutive record-breaking global temperatures from 2014 to 2016 without the effects of human-caused climate change is no greater than 0.03 percent and the likelihood of three consecutive record-breaking years happening any time since 2000 is no more than 0.7 percent. When anthropogenic warming is considered, the likelihood of three consecutive record-breaking years happening any time since 2000 rises to as high as 50 percent, according to the new study.
Mais de 11,2 mil pessoas morrem todos os anos no Estado de São Paulo por problemas de saúde agravados pela alta quantidade de poluentes no ar. Os dados são de um levantamento realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade.
Só na cidade de São Paulo, de acordo com estudo do instituto feito a pedido do Greenpeace, mais de 3 mil mortes serão causadas neste ano por problemas de saúde agravados especificamente pelas emissões de poluentes da frota de ônibus a diesel. Se os coletivos não forem substituídos por outros com combustíveis renováveis, a estimativa é que sejam 7 mil mortes em 2050.
Mostrando números sobre os efeitos da poluição na saúde e mortalidade, o instituto quer chamar a atenção para o fato, que, em sua avaliação, é subdimensionado. “Nós médicos, que lidamos com a saúde humana, temos a obrigação de trazer à luz a real dimensão do problema”, disse a médica Evangelina Vormitagg, diretora da entidade.
“Os padrões brasileiros de qualidade no ar estão defasados, são de 1990”, alerta ela. Em 2005, a OMS (Organização Mundial da Saúde) fez uma revisão em seus padrões. A emissão de material particulado por dia de acordo com o órgão não deve ultrapassar 25 µg/m³ (microgramas por metro cúbico). A partir de 50 µg/m³ o nível é considerado de emergência, podendo causar danos à saúde.
“No Brasil o nível tolerado é de 150 µg/m³, três vezes o nível de emergência da OMS”, ressalta Evangelista. Em São Paulo, a Cetesb (agência ambiental paulista), desde 2013, por decreto estadual, reduziu esse valor para 120 µg/m³.
A Europa será duramente atingida por catástrofes climáticas no futuro
As catástrofes relacionadas com o clima podem afetar cerca de dois terços da população europeia anualmente até o final deste século. Isto poderia resultar num aumento de 50 vezes nas mortes em comparação com hoje se não forem tomadas medidas, de acordo com um novo estudo do Joint Research Center – o serviço de ciência e conhecimento da Comissão Europeia.