A diferença entre os impactos de um aquecimento de 1,5˚C ou 2˚C no planeta

O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostra que meio grau de aquecimento importa – e muito.

Como parte do Acordo de Paris, os países se comprometeram a manter o aquecimento global bem abaixo de 2˚C em relação aos níveis pré-industriais, mas ao mesmo tempo fazer esforços para limitar esse aumento da temperatura média a 1,5˚C. Com base em uma solicitação dos governos, o IPCC, grupo que reúne os principais cientistas climáticos do mundo, avaliou como os impactos de um aumento de temperatura de 1,5˚C diferem de 2˚C, bem como o que precisa mudar nas emissões de gases de efeito estufa em cada cenário.

Suas descobertas mostram que o mundo enfrentará severos impactos climáticos, mesmo com 1,5˚C de aquecimento, e os efeitos pioram significativamente com 2˚C. O mundo já testemunha cerca de 1˚C de aumento da temperatura média e está se encaminhando para esgotar o orçamento de carbono para um cenário de 1,5˚C até 2030.

Veja as diferenças nos impactos entre um mundo 1,5˚C ou 2˚C mais quente:

Temperatura extrema

Tanto no cenário de aquecimento de 2˚C quanto de 1,5˚C, as temperaturas médias e os picos extremos serão maiores, o que vale para todas as partes habitadas no mundo. Por exemplo, com aquecimento de 1,5°C, quase 14% da população mundial seria exposta a fortes ondas de calor pelo menos uma vez a cada cinco anos. Em comparação, no cenário de 2°C de aquecimento, 37% da população mundial seria exposta a fortes ondas de calor pelo menos uma vez a cada cinco anos.

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