Seca de 2010 na Amazônia foi a mais drástica desde 1902

Agência FAPESP – Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) concluíram em um estudo, publicado na revista Geophysical Research Letters, que a seca de 2010 na Amazônia foi a mais drástica já registrada desde 1902, superando a de 2005, que até então era considerada a maior do século.

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Mudanças climáticas forçam espécies a migrar mais rápido

As mudanças climáticas parecem estar forçando muitos seres vivos a emigrar para locais mais favoráveis até três vezes mais rapidamente do que se pensava até agora, segundo um estudo publicado esta quinta-feira (18) na revista Science.

Cientistas compilaram estudos anteriores sobre a migração das espécies e os combinaram em uma meta-análise que demonstrou uma clara tendência de movimento rumo a climas mais frios, com migrações mais rápidas nos locais onde o calor é mais intenso.

“Estas mudanças equivalem a um distanciamento de animais e plantas em relação ao Equador de 20 centímetros por hora, a cada hora do dia, durante todos os dias do ano”, disse o responsável pelo projeto, Chris Thomas, professor de Biologia na Universidade de York, no Reino Unido.

“Isto tem acontecido nos últimos 40 anos e vai continuar pelo menos durante o restante deste século”, acrescentou.

O estudo é “um resumo do estado de conhecimento do mundo sobre como as espécies estão respondendo às mudanças climáticas”, explicou a co-autora do trabalho e professora de Ecologia de York, Jane Hill. “Nossa análise mostra que as taxas de resposta às mudanças climáticas são duas ou três vezes mais rápidas do que se pensava”, sustentou.

Os dados provêm de estudos de aves, mamíferos, répteis, insetos, aranhas e plantas em Europa, América do Norte, Chile, Malásia e ilha de Marion, na África do Sul.

Ao agrupar os estudos e analisar seus resultados, os cientistas encontraram pela primeira vez um vínculo entre o aumento da temperatura e a movimentação dos organismos.

“Esta pesquisa mostra que o aquecimento global está fazendo com que as espécies se movam para os polos e para as elevações mais altas”, destacou outro dos autores do estudo, I-Ching Chen, pesquisador da Academia Sinica, em Taiwan.

“Demonstramos pela primeira vez que a mudança na distribuição das espécies se correlaciona com as mudanças do clima nessa região”, afirmou.

Estudos anteriores sugeriram que algumas espécies estão em risco de extinção devido à sua mudança de habitat, mas estes não se aprofundam no tema.

Ao invés disto, os cientistas disseram esperar que a análise dê uma imagem mais precisa das mudanças que acontecem em todo o planeta.

“A comprovação de quão rápido as espécies estão se movimentando devido às mudanças climáticas indica que muitas, de fato, podem estar se encaminhando rapidamente para a extinção onde as condições climáticas estão se deteriorando”, afirmou Thomas. “Por outro lado, outras espécies estão migrando para novas áreas, onde o clima se tornou adequado, de forma que haverá alguns ganhadores e muitos perdedores”, afirmou. (Fonte: Portal iG)

Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas lança site

portalIPUBO Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), cujo objetivo é fornecer avaliações científicas sobre as mudanças climáticas no Brasil, colocou no ar seu site.

A página, que pode ser acessada pelo endereço www.pbmc.coppe.ufrj.br , reúne informações sobre o andamento dos estudos do painel, seus membros, estrutura e cronograma.

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Oceanos afetados pelo clima

Aquecimento promovido pelas mudanças climáticas reduz a quantidade de carbono absorvida pelos oceanos, aponta estudo publicado na Nature Geoscience (reprodução)Agência FAPESP – Os oceanos têm papel fundamental no cenário global de mudanças climáticas. São responsáveis por consumir cerca de um terço de todas as emissões de carbono promovidas pela ação humana, reduzindo o dióxido de carbono atmosférico que está associado ao aquecimento do planeta.

Mas por quanto tempo os oceanos continuarão a sequestrar o carbono antrópico nos níveis atuais é uma grande incógnita. Estudos feitos chegaram a resultados conflitantes sobre em que níveis as alterações no clima afetam esse sequestro.

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