‘É um avanço chegar a um acordo, mas é preciso esperar até 2015’, diz professor da UFRJ

O acordo final da COP-17 saiu depois de muito atraso e deixou os negociadores contentes.

7a74bb86a3b207663ddeea6afdea40462ec4a83fO encontro da Onu sobre mudanças climáticas terminou cerca de 36 horas depois do previsto. E um novo acordo global foi fechado. Para os negociadores foi uma vitória, para os ambientalistas, não houve grandes avanços. Os 194 representantes dos países concordaram que o protocolo de Kyoto permanecerá em vigor até 2017. O encontro também abriu as portas para as negociações de um novo texto com força legal, para entrar em vigor em 2020 - um novo pacto global sobre o clima. Segundo o protocolo de kyoto, apenas os países desenvolvidos tinham obrigação legal de reduzir suas emissões.

Com o novo acordo, ratificado também pelos Estados Unidos, todos os países ficam comprometidos a reduzir as emissões de gases poluentes inclusive os emergentes.

O professor da UFRJ e secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e também membro do conselho diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa esteve em Durbhan, África do Sul acompanhando as negociações. Pinguelli não é tão otimista: “É um avanço chegar a um acordo, mas é preciso esperar o que será esse acordo, já que as negociações só vão se concluir em 2015”.

Fonte: g1.com

Unicast